História da Páscoa. Páscoa, uma das mais importantes festividades do mundo cristão.
A Páscoa, possui três significados. Para os cristãos é um acontecimento religioso considerado pelas igrejas ligadas a essa corrente religiosa como a maior e mais importante festa da cristandade, onde é celebrada a ressurreição de Cristo, ocorrida três dias após sua crucificação, de acordo com o Novo Testamento. Para os judeus, o Pessach determina o fim da escravidão de quatro séculos no Egito.
O terceiro significado da Páscoa é pouco conhecido. Relata-se sobre uma festa de grupos pastoris que viviam na terra de Canaã no segundo milênio antes de Cristo. No final das chuvas, entre março e abril, eles abandonavam suas terras e viajavam para a região das planícies, mais férteis. A festa da Páscoa pedia proteção durante a travessia.
A palavra páscoa não está relacionada unicamente com o significado simbólico de “passagem”, mas também pela posição da páscoa no calendário, segundo os cálculos se referem à última ceia.
Na tradição moderna a páscoa é marcada pela troca de ovos de chocolate. Alguns historiadores sugerem que muitos dos atuais símbolos ligados à Páscoa, como os ovos de chocolate, ovos coloridos e o coelhinho da páscoa são vestígios culturais da festividade de primavera em honra de Eostre que, posteriormente foram aprendidas pelas celebrações cristãs, depois da cristianização dos pagãos germânicos.
Um ritual adaptado pela Igreja Católica no começo do 1o milênio depois de Cristo que fundiu com a festa da Páscoa, ocorreu no equinócio da primavera, quando os participantes pintavam e decoravam ovos e os escondiam, enterrando-os em tocas nos campos.
Cérebro molda suas funções e capacidade pelo constante uso.
Este é o primeiro episódio da série especial "Cérebro, máquina de aprender". Durante toda a semana, o Jornal da Globo mostrará que a aplicação da neurociência, a ciência que estuda o cérebro, é capaz de resultados excepcionais na vida das pessoas.e uso
http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2013/03/cerebro-molda-suas-funcoes-e-capacidade-pelo-constante-uso.html
http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2013/03/trabalho-de-neurocientistas-melhora-desempenho-de-estudantes-e-atletas.htmlterça-feira, 19 de março de 2013
'Queria testar a correção do Enem', diz jovem que pôs receita na redação
Candidato 
ganhou nota 560 após escrever um parágrafo sobre o Miojo.  MEC diz que 
ele foi penalizado por fugir ao tema, mas não anula o texto.
Um candidato 
inseriu uma receita de macarrão instantâneo no meio da redação do Exame 
Nacional do Ensino Médio (Enem) e obteve 560 pontos na prova (a nota 
máxima é 1.000 pontos). O estudante postou a prova no seu perfil do 
Facebook junto com as justificativas dos corretores do exame com o 
comentário “Bela avaliação”. O caso foi destacado na edição desta terça-feira (19) do jornal "O Globo".
 Em entrevista 
ao G1, o estudante mineiro Carlos Guilherme Ferreira, de 19 anos, disse 
que escreveu um parágrafo com a receita “para testar o novo sistema de 
avaliação do Enem”.
A redação foi 
considerada "adequada" pelos corretores do Enem. Segundo o MEC, o texto 
não apresentou discrepância de nota acima de 200 pontos entre os dois 
corretores e não precisou ir para um terceiro corretor.
A redação tem 
os dois primeiros parágrafos dissertando sobre o tema  "Movimento 
imigratório para o Brasil no século 21".. Em seguida, o texto diz: "Para
 não ficar muito cansativo vou agora ensinar a fazer um belo miojo, 
ferva trezentos mls de água em uma panela, quando estiver fervendo 
coloque o miojo, espere cozinhar por três minutos, retire o miojo do 
fogão, misture bem e sirva." O texto termina com mais um parágrafo sobre
 o tema da imigração.
Acho que vendo essa redação, esse ano a correção vai ser ainda mais rigorosa e isso é bom né"
Carlos Guilherme Ferreira,
autor da redação
"Escrevi a 
receita para testar o novo método de avaliação dos corretores, já que 
falaram que em 2012 seria diferente, a prova passaria por três 
corretores diferentes", afirma Ferreira. Ele explica que se inscreveu no
 Enem quando estava sem estudar, mas no meio do ano entrou no curso de 
engenharia civil do Centro Universitário Lavras (Unilavras), e resolveu 
fazer o exame do MEC sem muito compromisso.
Redação com receita do macarrão instantâneo recebeu nota 560 no Enem
O jovem espera 
que com a repercussão de sua redação inusitada, os critérios para o 
próximo Enem sejam mais rigorosos. "Acho que vendo essa redação, esse 
ano a correção vai ser ainda mais rigorosa e isso é bom né?"
A redação do Enem
 deve obedecer cinco competências previstas no edital. A realização da 
prova de redação deveria cumprir as exigências de cinco competências 
determinadas no edital do MEC:
1ª competência: Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita.
2ª competência:
 Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas 
de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais 
do texto dissertativo-argumentativo.
3ª competência: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
4ª competência: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação.
5ª competência: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando
Na correção, o 
estudante recebeu 40 pontos de um total de 200 na competência V: 
“Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando 
os direitos humanos”. Segundo a correção da prova, o candidato atingiu 
20% da Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O 
participante elabora proposta de intervenção tangencial ao tema ou 
subentendida no desenvolvimento da argumentação.
Não cabe 
dizer que o participante teve a intenção de anular sua redação, uma vez 
que dissertou sobre o tema e não usou palavras ofensivas.
Nota do Ministério da Educação
Em nota, o 
Ministério da Educação alegou que "o texto, em sua totalidade, não fugiu
 ao tema, e não feriu os direitos humanos. Tampouco cabe dizer que o 
participante teve a intenção de anular sua redação, uma vez que 
dissertou sobre o tema e não usou palavras ofensivas".
Ainda segundo a
 nota, "o participante dissertou sobre o tema sugerido, obtendo nota 
final (560 pontos). No processo de avaliação das redações, a presença de
 uma receita no texto do participante foi detectada pelos corretores e 
considerada inoportuna e inadequada, provocando forte penalização 
especialmente nas competências III (selecionar, relacionar, organizar e 
interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um 
ponto de vista) e V (elaborar proposta de intervenção para o problema 
abordado, respeitando os direitos humanos e considerando a diversidade 
sociocultural)".
Ainda de acordo
 com o MEC, a redação em questão possui 24 linhas, sendo vinte 
referentes ao tema, atendendo às competências, e quatro referentes à 
receita, com o que sofreu severa penalização.
Erros de português
Redações que obtiveram nota máxima no Enem apresentaram graves erros de português, segundo reportagem publicada nesta segunda-feira (18) no jornal "O Globo".
 Palavras escritas com erros de grafia como "rasoável", "enchergar" e 
"trousse" apareceram em alguns textos que ganharam nota 1.000. Também 
foram percebidos erros de concordância em algumas redações.
O Ministério da Educação
 explicou que o texto é analisado como um todo, e o que importa mesmo é 
que candidato tenha um excelente domínio do português, mesmo que ele 
cometa pequenos desvios gramaticais.
De acordo com o
 guia elaborado pelo MEC para explicar a correção da prova de redação, a
 nota máxima na primeira competência significa que apresentou nenhum ou 
"pouquíssimos desvios gramaticais leves e de convenções da escrita". 
O erro de 
grafia em palavras simples e o fato de que ele não ocorre em várias 
partes do texto, segundo o ministério, "revela que as exigências da 
norma padrão foram incorporadas aos seus hábitos linguísticos e os 
desvios foram eventuais".
Cálculo da nota
A nota final da
 redação corresponde à média aritmética simples das notas atribuídas por
 dois corretores. Caso houvesse discrepância de 200 pontos ou mais na 
nota final atribuída pelos corretores (em uma escala de 0 a 1.000), ou 
de 80 pontos ou mais em pelo menos uma das competências, a redação 
passaria por um terceiro corretor, em um mecanismo que o Inep chama de 
"recurso de oficio".
Se a 
discrepância persistisse, uma banca certificadora composta por três 
avaliadores examinaria a prova. Os candidatos poderiam solicitar vistas 
da correção, porém não puderam pedir a revisão da nota.
Dados 
divulgados pelo MEC em janeiro mostraram que 4.113.558 redações foram 
corrigidas no exame deste ano, e 826.798 entraram no sistema de terceira
 correção.
Ainda de acordo
 com o MEC, 1,82% das redações foi entregue em branco e 1,76% teve nota 
zero, o que acontece caso o estudante quebre uma das regras da prova 
(como escrever com caneta preta, com um número mínimo de linhas ou 
copiar os textos usados como base). Das mais de 826 mil redações com 
discrepância, 100.087 redações, após a terceira correção, foram 
encaminhadas ainda para uma banca examinadora, caso previsto para as 
provas que mantêm uma discrepância mesmo após a terceira correção.
Fonte: Enem, Ministério da Educação





 
Comentários
Postar um comentário